Esta
Exposição propõe pensar os esforços
iniciais de povoamento da
nossa região e através dos ofícios conhecer as pessoas e a
vida na cidade, a partir das ilhas do Camaquã.
Nesses
locais da região, próximos às margens do Camaquã, vários ofícios
existiram, cada um responsável a sua maneira pela história que hoje
contemplamos: construtores de barcos, parteiras, médicos,
estudiosos, benzedeiras, plantadores, pioneiros, desbravadores…
Adriano
Signorini Kath, cujos ancestrais se encontram no grupo descrito
acima, segue habitante da região e nos compele a revisitar essa
história. Não de forma passiva, nem saudosista ou melancólica.
Seu conjunto de reproduções de documentos, fotografias e dados
compilados nos convida a mapear o caminho percorrido pelas pessoas
que nos antecederam trabalhando na esperança de construir um lugar
para viver.
A exposição reproduz a experiência de visitar a sala
da casa de alguém. Porém ao examinar porta-retratos somos alertados
para as cadeias de causa e efeito constantes geradas por nossos atos
mais do que simplesmente convidados a saber o que aconteceu.
Olhando
o passado somos interpelados a erigir nossas prioridades e convidados
a desempenhar um papel ativo na preservação das riquezas de nossa
região, materiais ou não.