quinta-feira, 14 de março de 2013
MANOEL DA SILVA PACHECO E A PACHECA
Manoel da Silva Pacheco
foi uma figura de destaque em seu tempo e sua propriedade centralizava toda a atividade e trânsito do distrito por dois motivos, um era a profissão do dono, Juiz de Paz; outra era que alí, na margem do rio, havia um passo.
O Juiz de Paz possuía a responsabilidade de conciliar, processar e julgar cobranças de pouco valor e realizar casamentos. Juntamente com o Delegado de Polícia, era a maior autoridade da região.
O casarão de Manoel da Silva Pacheco fica na margem esquerda do Rio Camaquã, na agrovila da Pacheca. De estilo colonial português, segundo a família, foi construído bastante antes de 1850, porque nesta data foi submetido a uma reforma.
Esta moradia era muito importante também pela questão dos transportes: facilidade de transporte pela laguna, até Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande, Montevidéu e Buenos Aires e pela possibilidade de alí se atravessar o Rio Camaquã. Dependendo das chuvas, podia ser feito a pé, a cavalo, com carreta de bois e na época das cheias necessitava um barco ou barca. Isto se chamava Passo, ou seja um lugar de rio ou arroio que permite passagem. No final do século XIX recebeu o nome de Passo da Pacheca em homenagem a viúva de Manoel da Silva Pacheco. A passagem de rios ou arroios com muita água ou cheios era muito difícil e perigosa, exigindo muita competência e coragem. Haviam travessias a nado que chegam a parecer feitos imaginários aos homens de nossos dias. O Passo da Pacheca, sobre o Rio Camaquã, era uma dessas travessias. Os passos eram passagens obrigatórias. Todo trânsito de uma região ou regiões se dirigia para eles. Por ali havia muita agitação com a passagem de viajantes carreteiros, tropeiros e tropas militares, por vezes ali se permanecendo um dia ou mais, e a sua hospitalidade tornou seus proprietários muito conhecidos e bem relacionados.
Fonte: LOPES, João Máximo. CAMAQUÃ Terra Farroupilha, Camaquã: NPHC, 2007, p.79.
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Todos os juízes do império tanto de Paz como o juiz de fora, o juiz ordinário, o juiz de vintena o almotacel ou o ouvidor éram nomeados pelo imperador . com registros
ResponderExcluirSeguindo a tradição das Ordenações, por Lei de 14 de junho de 1831 foram criadas insígnias: para os juízes de paz, uma faixa com uma lista verde entre duas amarelas; os seus delegados, faixa de duas listas, uma verde e outra amarela; deviam ter à porta uma tabuleta com as armas do Império e a legenda:
“Justiça de Paz”.
Vieira Ferreira, Op. cit., p. 30.
Cadastrados e reconhecidos pelo império, o monarca tinha a relação de todos os tipos de Juízes inclusive os Juízes de paz.
NÃO EXISTE NENHUMA NOMEAÇÃO REGISTRADA DE MANUEL DA SILVA PACHECO COMO JUIZ DE PAZ OU QUALQUER OUTRA DESIGNAÇÃO.
A reação contra ao juiz de paz recrudesceu em 1836 sendo esvaziadas as atribuições do juiz de paz.
NOTA:
ESTA RELAÇÃO DE JUIZES EXISTE ATÉ HOJE NOS LIVROS DA BIBLIOTECA NACIONAL.
E NÃO CONSTA, NÃO EXISTE O NOME DE:
“MANUEL DA SILVA PACHECO”
SENDO QUALQUER TIPO DE JUIZ EM TODAS AS RELAÇÕES DOS JUIZES DO IMPERIO.
Formação Administrativa De Camaquã.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São João de Camaquã, pela lei provincial nº 569, de 19-04-1864, desmembrado do município de Porto Alegre. Sede na atual vila de São João de Camaquã.
Constituído do distrito sede. Instalada em 07-01-1865.
Mesmo que respeitassem a verdadeira dada da fundação em 1851.
Camaquã não sendo distrito, não poderia ter juiz de paz.
Camaquã, ainda não existia na época dos Juízes de paz.