Atenção professores de Geografia, Educação Ambiental e adeptos de transdisciplinaridades Está confirmada a presença de Michele Nóbrega no 1º Seminário História e Literatura - Possibilidades e Conexões, na 33ª Feira do Livro de Camaquã, para falar sobre Identidade e Território e seus trabalhos em São Leopoldo sobre Espaços Museais Populares, Geografia da Rua, entre outros. Michele é Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Graduada em Geografia Bacharelado; Geografia Licenciatura; e Mestre em Educação Ambiental, pela Fundação Universidade de Rio Grande (FURG). Ela participará da Mesa de Abertura e das Oficinas na Água Grande.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
REVIVENDO - CURIOSIDADES
Na onda do "recordar é viver", sites e programas sobre assunto tem se multiplicado e recebido destaque. Um dos maiores sucessos na área é o programa "Você é curioso?", da Rádio Bandeirantes AM, de São Paulo. Todos os sábados, das 10h às 12h, o programa traz o quadro Mofolândia, com o slogan _Sua infância está de volta.
Você teve algum desses?
PARA RECORDAR:
SOBRE O PROGRAMA DE RÁDIO:
Apresentado por Silvania Alves e Marcelo Duarte com o o colaborador Antônio Carlos Cabrera , relembram de desenhos, seriados, filmes, novelas, produtos que fizeram muito sucesso no passado. Em Contando uma Canção, uma personalidade relembra de uma música que marcou sua vida. Uma música bem antiga aparece no quadro Toca Outra Vez. Os ouvintes podem participar ainda do teste do dia. Quem responde certo concorre a livros. E ainda: três perguntas dos ouvintes são escolhidas e respondidas por especialistas de suas áreas. O Você é Curioso? ganhou o prêmio de melhor programa de cultura geral do rádio em 2005 na votação da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
O fragmento abaixo foi extraído do site do programa MOFOLÂNDIA:
"Banho - anos 30
| ||
Fabricante: Perfumarias Phebo Procter & Gamble Sara Lee Criado pelos portugueses Mário Santiago e por seu primo Antonio como um sabonete transparente, escuro, à base de glicerina, para concorrer com o inglês Pear’s Soap, de grande aceitação na época. Chegaram a uma mistura que envolvia óleo de pau-rosa, da Amazônia, e mais 145 essências, incluindo sândalo, cravo-da-índia e canela de Madagascar. Deram-lhe o nome de Phebo, o mesmo do Deus do Sol da mitologia grega, que irradia calor e energia. De Portugal, o produto viajava para o Rio e São Paulo e custava cinco vezes mais caro que os outros sabonetes vendidos no Brasil, o que dificultava as vendas. Só deslanchou mesmo quando a antiga loja de departamento Mappin encomendou várias dúzias do produto. A partir daí, a Perfumarias Phebo teve grande sucesso, com variações como colônia e desodorante e, além do tradicional Odor de Rosas, lançaram outras fragrâncias, como Patchouly, Naturelle e Amazonian. Tudo com a mesma base do original. Em 1988, a Phebo foi vendida para o grupo internacional Procter & Gamble e, em 1998, para a Sara Lee Household & Bodycare do Brasil. Atualmente, os sabonetes Phebo são produzidos em Belém do Pará, pela Casa Granado, para a atual proprietária da marca, que mantém o produto, tipografia e embalagem praticamente inalterados. mulheres dinâmicas." |
terça-feira, 22 de outubro de 2013
OFICINA DE PESQUISA EM ACERVOS NA ÁGUA GRANDE
Na sexta-feira, dia 25, dentro da programação da 33ª Feira do Livro estaremos realizando uma Oficina de Pesquisa em Acervos, na Água Grande, na documentação que ficou na biblioteca de trabalho do escritor Barbosa Lessa. O Sítio da Água Grande, encravado na serra do Herval está localizado a 30Km do centro de Camaquã, na Santa Auta - 5º distrito. Entre os principais atrativos estão a cascata com 30 metros de queda, além de outras pequenas cachoeiras bem como a casa onde residiu o escritor. O visitante pode conhecer também no passeio alguns engenhos e utensílios lá instalados por Lessa como um carijo para produção artesanal de erva-mate.
Para auxiliar na localização, seguem mapas abaixo com deslocamento a partir de Porto Alegre e do centro de Camaquã. Fonte, site da Fundação Barbosa Lessa e Google Maps.
Para auxiliar na localização, seguem mapas abaixo com deslocamento a partir de Porto Alegre e do centro de Camaquã. Fonte, site da Fundação Barbosa Lessa e Google Maps.
AMPLIAÇÃO DO CENTRO DE CAMAQUÃ ATÉ A ÁGUA GRANDE
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
CHEIRO DA NOSSA HISTÓRIA
Se perguntarmos às pessoas que vivem em Camaquã qual o cheiro da cidade por certo vão falar de cheiro de água na beira do Arroio, de lenha queimando em estufas de fumo durante o período de secagem, de terra, eucaliptos e acácias sentidos no verão quando se desloca para o interior desse enorme município ou para Arambaré. De macela na semana da véspera da Páscoa, nas idas à Barragem.
Se perguntarmos aos palestrantes do Seminário, como ao Diego Vivian da foto acima, que vai nos falar de saberes e fazeres que cheiro tem a História de Camaquã acho que ele vai responder que cheira a doce de figo, cravo e canela nos dias que antecedem o Natal. Se perguntarmos para a Joana que pesquisou a identidade do gaúcho dentro da literatura de Barbosa Lessa e Ricardo Guiraldes acho que ela vai falar do suor do cavaleiro e do animal, nas longas viagens no lombo do cavalo transportando madeira, erva para Pelotas, Jaguarão e além... Penso que o Jocelito pelas suas pesquisas em história vai dizer que cheira a erva secando no monjolo e muitas coisas mais. Se me perguntarem posso responder que cheira ao perfume doce, mistura de musgo e mata nativa que se sente quando nos aproximamos do Velhaco chegando de Porto Alegre ou qualquer outra fonte de água. Lembro da minha vó discutindo esse assunto comigo e falando do cheiro do couro curtido que o meu bisavô ensinou ela a trançar para fazer artigos de selaria e dela falando do cheiro de arbustos e de terra úmida no esconderijo onde iam se abrigar as moças em caso de barulhos repentinos de visitantes, especialmente se incluíssem tropel de cavalos.
Alguém poderá responder que cheira a suor de escravo trabalhando até a exaustão, a sangue de soldado, a lágrima da mãe saudosa encarcerada no universo restrito das lides de dentro de casa, a querosene aceso em sala de casa próspera para iluminar a noite.
Com a passagem do tempo as cidades vão incorporando modificações em suas paisagens. E os cheiros vão mudando. Que cheiros lembrarão nossos filhos e netos? Que cheiros eles sentirão? Depende da cidade que legaremos a eles, dos saberes e fazeres que se manterão e também daqueles que desaparecerão sem deixar rastro.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
HISTÓRIA TEM CHEIRO?
Cheiro de casa de vó.
Numa das Oficinas do Construindo de 2012 levantei a questão: para você, que cheiro tem a história? Levei objetos variados, alguns muito velhos, que iam passando de mão em mão enquanto eu falava: uma caneta Parker de tinteiro, um sache de chá de hortelã e gengibre, colherinhas de cafezinho de prata, um vidrinho recolhido em mergulho do fundo da Lagoa em Arambaré, que alguém identificou como sendo de Glostora, entre outras coisas. O que me levou a pensar o quanto é comum essa associação de memória e olfato. Busquei na internet a expressão "CHEIRO DE HISTÓRIA". "Aproximadamente 4.780.000 resultados em 0,23 segundos." Achei umas pérolas. Abaixo a imagem do resultado da busca. Na sequência alguns dos blogs encontrados. Vale a pena ler e pensar: que cheiros tem a MINHA história?
PRIMEIRA PUBLICAÇÃO - BLOG PSICOLOGANDO
Hoje eu me permiti me entregar aos meus devaneios e compartilho eles com vocês.
Sempre fui muito nostálgica, ligada às lembranças, principalmente às que estão ligadas ao meu olfato. Cheiro de infância, cheiro de pessoas, cheiro de lugares, cheiro de momentos…E um dos principais cheiros que trazem à tona memórias prazerosas, são os das casas das minhas avós (sim, no feminino porque são elas que me remetem esse sentimentos bom e olfativo).
Como sempre morei em apartamento, adorava passar alguns momentos nas casas delas. Uma, a paterna, morava na mesma cidade aonde passei a minha infância e a outra, a materna, morava na cidade aonde passava minhas férias e para onde íamos nas datas comemorativas.
Minha avó paterna, hoje falecida, chamada Lavina, sempre tinha algo no fogo, fosse um café coado naqueles filtros de meia, um feijão ou uma galinha ensopada, daquelas mergulhadas no óleo. Naquele tempo ainda estávamos alheios aos malefícios do mesmo. Já minha avó materna, que ainda nós dá a graça da sua companhia, chamada Elisa, estava sempre costurando alguma coisa e em sua casa, costumava me perder nos pensamentos enquanto dormia no antigo quarto cor de rosa da minha mãe.
Hoje, nenhuma das casas existe mais. A da minha avó paterna existe na vida de novos moradores e por vezes, na busca de resgatar a minha essência, ainda dou uma passada por lá. A da minha avó materna se transformou numa loja e ela juntamente com o meu avô, por conta de um maior conforto, mudou-se para um apartamento que fica na mesma rua.
Mas mesmo que eu não possa mais me fazer presente nesses lugares, a lembrança, o cheiro, o som, ainda vivem latentes na minha memória. Posso fechar os olhos e encontrar com o meu avô paterno sentado no quintal ouvindo o seu rádio à pilha ou com toda a minha família materna, na casa dos meus avós, sentada ao redor de uma mesa típica italiana. Posso viajar nas lembranças e me ver sentada no sofá de couro da minha avó paterna, jogando conversa fora com todos os meus primos ou lembrar de quando toda a minha família materna sentava nos degraus em frente a casa dos meus avós depois do almoço.
Às vezes me perco olhando as casas antigas que ainda resistem ao crescimento vertical das cidades e imagino se nelas também existe esse aroma de casa de vó. Mato um pouco das saudades visitando a casa dos meus sogros, que não existirá por muito mais tempo, e que constantemente me remete à minha infância, com a cozinha sempre cheirosa, o cheiro das linhas da sala de costura e aquela permissão irrestrita cedida por aqueles que tem o dom de adoçar a vida das próximas gerações.
Sempre digo que daria um dedo em troca de poder voltar algumas horas e viver de novo essas experiências. Mas como ainda não podemos voltar no tempo, procuro transmitir ao meu filho essa delícia da convivência em família. Construímos juntos no presente ótimas memórias para o futuro. Toda sexta feira João Pedro dorme na casa dos meus sogros e toda semana passa momentos com os meus pais. E eu fico extremamente feliz de poder transmitir à ele a importância dessas vivências para que um dia ele também possa se deliciar com essas lembranças.
E vocês, que memória olfativa faz com que vocês viajem pelo passado?
Boa semana pra todo mundo.
beijos, Juliana Baron Pinheiro
SEGUNDA PUBLICAÇÃO: BLOG OS DOCES DA VÓ MARIA.
Quem, como eu, recorda a infância sempre que fecha os olhos. Os seus cheiros… os seus sabores…
O leite creme que tinge de canela o ar, o estalar da aletria, o açúcar quase quase em ponto de caramelo. Ah… o cheiro… o cheiro da cozinha da minha Avó!
Estas eram algumas das delícias que a minha Avó Maria me preparava.
Pé ante pé, lá me fui aproximando do fogão, sempre sob a supervisão da minha Avó.
Na adolescência replicava as receitas de família, mas com algum esforço confesso. Nem sempre era fácil interpretar as medidas que a minha Avó me transmitia. Até porque muitas delas eram definidas pela conhecida medida de volume “a olho”!
Perguntar à minha mãe também não ajudava muito… ” Então? Olhas e já sabes a quantidade de leite”. O resultado: “quindim no estado líquido”…
Estes “desafios” afastaram-me algum tempo de tudo que envolvesse formas. Durante esse tempo dediquei-me à minha licenciatura em Economia.
Claro que durante os primeiros anos de actividade profissional nem formas nem panelas estiveram contempladas. Substituí cada uma delas pelas folhas de cálculo e pelos reports.
Mas quando realmente temos uma paixão não conseguimos seguir em frente sem enfrentar os desafios que esta nos coloca.
Assim, munida de formas, receitas, ingredientes seleccionados e, claro, balança e copo medidor, rumo cheia de coragem de volta à cozinha.
É tão bom recordar o cheiro da cozinha da Avó Maria.
Com este espaço pretendo partilhar as etapas deste meu reencontro mas, acima de tudo, homenagear todas as Avós e todas as Mães que enriqueceram as nossas infâncias com doces sabores.
Conto com o vosso apoio, as vossas questões e esclarecimentos.
O leite creme que tinge de canela o ar, o estalar da aletria, o açúcar quase quase em ponto de caramelo. Ah… o cheiro… o cheiro da cozinha da minha Avó!
Estas eram algumas das delícias que a minha Avó Maria me preparava.
Pé ante pé, lá me fui aproximando do fogão, sempre sob a supervisão da minha Avó.
Na adolescência replicava as receitas de família, mas com algum esforço confesso. Nem sempre era fácil interpretar as medidas que a minha Avó me transmitia. Até porque muitas delas eram definidas pela conhecida medida de volume “a olho”!
Perguntar à minha mãe também não ajudava muito… ” Então? Olhas e já sabes a quantidade de leite”. O resultado: “quindim no estado líquido”…
Estes “desafios” afastaram-me algum tempo de tudo que envolvesse formas. Durante esse tempo dediquei-me à minha licenciatura em Economia.
Claro que durante os primeiros anos de actividade profissional nem formas nem panelas estiveram contempladas. Substituí cada uma delas pelas folhas de cálculo e pelos reports.
Mas quando realmente temos uma paixão não conseguimos seguir em frente sem enfrentar os desafios que esta nos coloca.
Assim, munida de formas, receitas, ingredientes seleccionados e, claro, balança e copo medidor, rumo cheia de coragem de volta à cozinha.
É tão bom recordar o cheiro da cozinha da Avó Maria.
Com este espaço pretendo partilhar as etapas deste meu reencontro mas, acima de tudo, homenagear todas as Avós e todas as Mães que enriqueceram as nossas infâncias com doces sabores.
Conto com o vosso apoio, as vossas questões e esclarecimentos.
Até lá,
Mara Branco
Mara Branco
TERCEIRA PUBLICAÇÃO: BLOG SÃO PAULO MINHA CIDADE
Casa de vóAutor(a): Klaus Mock - Ainda hoje, com quase 50 anos, consigo lembra-me nitidamente da minha saudosa infância. Fecho os olhos e como num passe de mágica consigo viajar rapidamente no tempo e lá estou novamente, primavera dos anos 60, no bairro de Moema, mais precisamente Rua Chanes.
Vejo a casa dos meus sonhos com um portão verde e um pequeno jardim muito bem cuidado com roseiras, a entrada lateral com caminho de cimento, além de hibiscos do lado e aquele cheiro gostoso no ar... A janela da frente com sua cortina, tudo sempre limpinho arrumado com esmero e cheirando bem.
Revejo minha avó com seus cabelos brancos e olhos azuis, tão cheirosa e tão bonita falando com seu sotaque carregado, afinal era alemã... Entramos na sala com os tacos de madeira encerrados e o barulho do velho relógio Junghans, que marcava os quartos de hora... O quarto de meu pai quando solteiro, o banheiro com seu aquecimento a gás e seus lindos tubos de cobre, a cozinha e o cheiro da comida... “Ah”, que saudades!
A porta de madeira com tela, que dava para o quintal, que tinha um poço de tijolos aparentes e um pequeno quartinho que meu pai construiu para guardar garrafas, mas minha avó utilizava para deixar o chucrute curtindo...
Dormir na casa da minha vó era sempre uma alegria... O mundo de aventuras no quintal, mas os anos passaram voando e há muito tempo, quando voltei para lá, a casa havia sido comprada por uma escola que alterou totalmente as suas características...
Uma pena, uma perda enorme! Mas assim como minha avó se foi, meu pai também e tantas outras pessoas queridas! Restou uma enorme saudade e um sentimento de agradecimento por poder ter tido uma infância feliz...
QUARTA PUBLICAÇÃO: BLOG GENTE DE OPINIÃO
Hoje, senti saudades da casa de minha avó.
Senti o desejo de chegar e abrir aquele portão barulhento, rangendo junto com o latido do cachorro Veludo.
Senti saudade de chegar à janela de madeira, bem larga, e pedir a benção de minha avó.
Na casa antiga, construída por meu avô, existia de tudo.
Lembro-me do pequeno fogão sempre cozinhando alguma coisa.
No centro da cozinha, uma mesa quadrada com uma farinheira de madeira, uma fruteira sempre com muitas bananas prata.
Dentro da petisqueira, a garrafa de café bem forte.
Na parede um antigo quadro do Sagrado Coração de Jesus.
Perto da janela sempre respondendo com bom humor, ficava minha velhinha numa cadeira de balanço, pra lá e pra cá.
Senti saudades do cheiro da casa de minha avó.
Ela sempre usando os vestidos largos e coloridos, com anágua.
Amarradas na alça do califon, as chaves que abriam os baús da casa.
Somente ela abria tudo.
Sempre no ar um cheiro de Vick Vaporub .
E ali ficava o paraíso que hoje me faz tanta falta.
Quando minha avó substituiu o pote pelo filtro, o sabor da água mudou.
Hoje, guardo na minha casa o filtro que era da casa da minha avó.
Não me desfaço dele por nada.
Muitas vezes minha avó ficava lendo algum livro ou revista por muito tempo.
Detalhe: A revista ou o livro de cabeça para baixo.
Mas, ela já vinha com a resposta pronta.
- Quem sabe ler, lê de qualquer jeito!
Nos jogos do Brasil, quando apareceu televisão por estas bandas, minha avó torcia muito.
Acendia vela, rezava e soltava alguns palavrões ao mesmo tempo.
O engraçado é que após muito tempo do jogo começar ela perguntava:
- Pra que lado o Brasil está atacando?
Hoje senti saudades do cheiro da cama da minha avó.
Dos perfumes usados no domingo quando éramos obrigados a frequentar a missa.
O tempo passou tão rápido.
Estranho é ter que fechar os olhos para lembrar coisas tão simples e que fazem tanta falta.
As ruas continuam iguais, e não existe mais a casa rodeada de plantas e pés de frutas de todo o tipo.
Hoje, vejo minha neta entrar na minha casa sorrindo.
Será que a minha casa possui o cheiro da casa de minha avó?
Será que minha netinha vai guardar lembranças do que sou?
Como diz o Toquinho em uma de suas canções, “Só não me esqueça num canto qualquer”.
Aqui na minha casa pode faltar tudo, menos café.
Café forte durante o dia inteiro.
Talvez seja uma forma de trazer para dentro da minha casa o cheiro da casa da vovó Raimunda.
Será que sou um bom avô?
Diz a lenda
Fonte: Beto Ramos
Fonte: Beto Ramos
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
33ª Feira do livro de Camaquã está chegando
Chegou aquela época deliciosa do ano em que as noites ficam mais longas e que mesmo durante o dia o clima favorece atividades ao ar livre. Entre elas prestigiar as atividades programadas para a Feira do Livro. A convite da Secretaria da Cultura e Turismo da cidade, desenvolveremos um Seminário que para primeira edição traz como tema Barbosa Lessa, por isso as fotos ao lado e a última abaixo, copiadas do site da Fundação que mantém como local de memória na reserva da Água Grande o sítio que foi residência do escritor.
Foto do interior da biblioteca de trabalho de Lessa na Água Grande,
com o acervo que ficou no local. Acervo da Câm. de V. de Camaquã |
As contribuições de Lessa no âmbito da cultura dos CTGs são intensamente pesquisadas. Mas outras faces do escritor, como seu trabalho e sua presença narrando os valores da cidade, suas práticas como pesquisador são merecedoras de maior divulgação e visibilidade no nosso entender. É o que sugere o exame das produções dos três pesquisadores que receberemos para juntos estabelecer algumas possibilidades e conexões entre história e literatura a partir de Lessa.
Na foto do blog do Géder, Professor Jocelito pesquisando
no Acervo Barbosa Lessa, da SCT de Camaquã,
no Forte Zeca Netto |
A Professora no Bacharelado em
História da Arte/UFRGS, Joana Bosak de Figueiredo, em 2006 produziu a tese de
doutorado em Literatura Comparada "A tradução da tradição:
gaúchos, guaxos e sombras". O Professor do Colégio Aplicação da UFRGS
Jocelito
Zalla obteve em 2010 o título de Mestre em História, com a dissertação
"O Centauro e a Pena: Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002) e a
invenção das tradições gaúchas", pela qual recebeu o 1° lugar no Concurso Sílvio Romero, concedido pelo IPHAN/MinC concorrendo com 50 trabalhos. Ambos retornam à cidade para compartilhar seus estudos.
O Professor Diego Vivian, responsável pelo Setor de Pesquisa Histórica e Arquivo do Museu das Missões, desde 2010 é servidor efetivo do IBRAM/MinC e Mestre em História pela UFRGS desde 2008. Apresentará o Projeto Saberes e Fazeres, do Museu das Missões, que reúne história oral para pensar patrimônio imaterial. Ouviremos Diego reunidos em torno da mesa do almoço coletivo, no local onde Lessa e a esposa costumavam receber pesquisadores e visitantes.
CONSTRUINDO A CIDADE RESPONSÁVEL POR SEMINÁRIO NA FEIRA DO LIVRO
33ª FEIRA DO
LIVRO DE CAMAQUÃ
1º SEMINÁRIO
HISTÓRIA E LITERATURA
POSSIBILIDADES E
CONEXÕES - BARBOSA LESSA
O grupo de integrantes do Projeto Construindo a Cidade está responsável pela realização do 1º Seminário História e Literatura, dentro da programação da 33ª Feira do Livro de Camaquã, no dia 25 de Outubro de 2013, com o tema Barbosa Lessa. Dentro da programação de Oficinas Mensais do Projeto, no mês de junho houve a primeira etapa da Oficina de Pesquisa em Acervos, realizada na Biblioteca do Acervo Barbosa Lessa, no Prédio do Forte Zeca Netto. Neste dia 25 será a segunda etapa, desta vez no acervo da Fundação Barbosa Lessa, no Sítio da Água Grande, na documentação que ficou no local que era a Biblioteca de trabalho do escritor. Maiores
informações sobre o Projeto em www.construindoacidade.com.br.
CRONOGRAMA DO SEMINÁRIO
CRONOGRAMA:
- Abertura do Seminário, na Tenda de Conferências da Feira, às 8:00: Marla Crespo, Sec. Cultura; Solange Renner, Fundação Barbosa Lessa; Andréia Becker, Memorial Dr. João Campos.
- II Oficina de Pesquisa em Acervos, na Fundação Berbosa Lessa, no Sítio da Água Grande, às 9:30. Condução dos Professores Joana Bosak e Jocelito Zalla. Questões sobre Preservação de Acervos, Andréia Becker.
- Almoço coletivo na Fundação Barbosa Lessa, no Sítio Água Grande, às 12:00. Apresentação do Projeto Sabores e Saberes, do Museu da Missões, condução Diego Luiz Vivian, Técnico em Assuntos Culturais – História do Museu das Missões IBRAM/MinC.
- Palestra História e Literatura: Possibilidades e Conexões: Barbosa Lessa, no Palco Central da Feira do Livro, às 19:30. Condução dos Professores Joana Bosak e Jocelito Zalla. Mediação Andréia Becker, Memorial Dr. João Campos.
Informações gerais sobre a programação do SEMINÁRIO
- Mesa de Abertura do Seminário História e Literatura: Possibilidades e Conexões: Barbosa Lessa.
Duração
prevista, 30 minutos.
Público
alvo: escolas, integrantes
do Projeto Construindo a Cidade, responsáveis por bibliotecas,
sócios do NPHC, Capocam, Casa do Artesão, interessados em geral,
limitada à capacidade do espaço da Tenda de Conferências.
- II Oficina de Pesquisa em Acervos:
Público
alvo: integrantes
do Projeto Construindo a Cidade, professores,
responsáveis
por bibliotecas, 15 vagas (inscrições pela internet:
www.construindoacidade.com.br,
na aba FICHA DE INSCRIÇÃO). Duração
prevista: das 9:30 às 12:00.
- Almoço coletivo na Água Grande, no ambiente do galpão.
Apresentação
do Projeto
Sabores e Saberes,
do Museu
das Missões.
Público
alvo: integrantes
do Projeto Construindo a Cidade, professores,
responsáveis
por bibliotecas, 15 vagas. Duração
prevista: das 12:00 às 14:00.
- Palestra História e Literatura, Possibilidades e Conexões: Barbosa Lessa, 19:30,na Feira.
Público
alvo: escolas,
integrantes
do Projeto Construindo a Cidade, responsáveis por bibliotecas,
interessados em geral. Capacidade do espaço do Palco Central:
400 lugares. Duração
prevista: das 19:30 às 21:00.
PALESTRANTES DO SEMINÁRIO NA FEIRA DO LIVRO
Prof. ME. Diego Luiz Vivian
Possui graduação em História - Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande FURG/2004 e História Licenciatura Plena pela Universidade Luterana do Brasil Ulbra/2005, período em que realizou estágios em duas instituições museológicas: Museu Histórico da FURG e Museu ao Ar Livre da Ulbra. Em 2008 concluiu o Mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), adquirindo experiência de pesquisa em arquivos, centros de documentação e bibliotecas, além de trabalho com fontes orais (História Oral). Entre 2007 e 2010 atuou como Professor de História da rede pública de ensino de São Leopoldo/RS, colaborando também com o Programa de Ação Educativa do Centro de Preservação da História da Ferrovia no RS Museu do Trem. Desde 2010 é servidor efetivo do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM/MinC), sendo responsável pelo Setor de Pesquisa Histórica e Arquivo do Museu das Missões. Além disso, coordena o Grupo de Trabalho Museus e Comunidades instituído no âmbito do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM), bem como atua como articulador da Rede de Pontos de Memória e Iniciativas em Memória e Museologia Social do Rio Grande do Sul (REPIM-RS). Possui experiência na área de História, Educação, Museologia e Patrimônio Cultural.
(Fontes: http://pnem.museus.gov.br/diego-luiz-vivian/ e http://lattes.cnpq.br/7780749713898112)
Profª.
PHD Joana Bosak de Figueiredo
Professora
Adjunta de Teorias, Crítica e Historiografia da Arte, no Bacharelado
em História da Arte, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Licenciada e bacharel em História pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (1996-97), mestre em História pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutora em Estudos de
Literatura - Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2006) com estágio doutoral na Universitat de
Barcelona. Pós-doutorado junto ao Programa de Pós-graduação em
História com tema transversal em história do Rio da Prata,
literatura e indumentária tradicional (2011-2013). Docente convidada
da Universidad de Buenos Aires, UNISINOS e SENAC em cursos de
pós-graduação em Moda com as temáticas de Moda e Literatura,
Cultura e Teoria de Moda e Moda e Cinema. Consultora pedagógica e
palestrante no Fronteiras do Pensamento, com ênfase nas temáticas
de história, literatura e arte. Atualmente desenvolve projeto de
pesquisa em Arte e Moda, tendo como foco a produção de "vestidos
de artista" na arte brasileira contemporânea .
(Fontes:http://www.studioclio.com.br/docentes/18157/joana-bosak
e http://lattes.cnpq.br/2938354734194794)
Prof. Me. Jocelito Zalla
Licenciado (2007), bacharel (2007) e mestre (2010) em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o trabalho"O Centauro e a Pena: Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002) e a invenção das tradições gaúchas", para o qual pesquisou junto ao Acervo Barbosa Lessa, da Secretaria de Cultura de Camaquã e que pode ser acessado em: http://hdl.handle.net/10183/24048.
Atualmente coordena o Projeto Amora, do Colégio de Aplicação da UFRGS, que trabalha com a construção compartilhada de conhecimentos a partir de projetos de aprendizagem e integração das tecnologias de informação e comunicação ao currículo escolar. O projeto atualmente envolve alunos de 5ª e 6ª séries (ou 6º. e 7º. anos) do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da UFRGS. Esse projeto está em funcionamento desde 1996.
Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Metodologia da História e História Contemporânea do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas e abordagens: memória e identidade regional; invenção de tradições; identidade de gênero, biografia histórica, história intelectual, História e Literatura, ensino de História. Atualmente, cursa bacharelado em Letras (UFRGS) e estuda as relações entre literatura de imaginação, história e identidade, além dos possíveis desdobramentos da discussão no ensino de História.
(Fontes: http://www.ufrgs.br/projetoamora/ e http://lattes.cnpq.br/1887179648015597)
Museu das Missões: Palestra “A Cruz de Ferro encontrada em Camaquã”
Museu das Missões: Palestra “A Cruz de Ferro encontrada em Camaquã”: A PUCRS e o Museu das Missões/IBRAM convidam para a palestra sobre “A Cruz de Ferro encontrada em Camaquã”, com o professor Dr. Édison Hüttn...
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
4ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA
4ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA
Delegados ligados aos Sistemas Estaduais de Museus e de Bibliotecas Públicas; aos Colegiados Setoriais dos Museus, do Livro e Leitura, Dança, Culturas Populares, Audiovisual; aos Pontos de Cultura, da Rede de Educadores em Museus do RS entre outros; se reuniram durante a 4ª Conferência Estadual de Cultura, em Lajeado, para discutir suas pautas e qualificar a participação na elaboração das resoluções que serão apresentadas na Conferencia Nacional em Brasília. Os delegados participaram do trabalho de redação das resoluções e de composição da delegação que representará o RS em Brasília.
Fotos da Conferência em CONSTRUINDOACIDADE / BANCO DE IMAGENS
Delegados ligados aos Sistemas Estaduais de Museus e de Bibliotecas Públicas; aos Colegiados Setoriais dos Museus, do Livro e Leitura, Dança, Culturas Populares, Audiovisual; aos Pontos de Cultura, da Rede de Educadores em Museus do RS entre outros; se reuniram durante a 4ª Conferência Estadual de Cultura, em Lajeado, para discutir suas pautas e qualificar a participação na elaboração das resoluções que serão apresentadas na Conferencia Nacional em Brasília. Os delegados participaram do trabalho de redação das resoluções e de composição da delegação que representará o RS em Brasília.
Fotos da Conferência em CONSTRUINDOACIDADE / BANCO DE IMAGENS
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
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